O tabagismo está entre os principais causadores de mais de 50 doenças, como doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e câncer. E, além disso, você sabia que a combinação entre cigarro e cirurgia plástica também é maléfica? Se você está pensando em realizar algum procedimento estético, mas é fumante, saiba que entre as recomendações do cirurgião plástico, deixar de fumar será uma das prioridades.
Quem pode fazer cirurgia plástica?
A preocupação estética, quando acontece de forma saudável e equilibrada, faz até bem para a saúde, especialmente a saúde mental. Em alguns casos, recorrer aos procedimentos estéticos e às cirurgias plásticas disponíveis atualmente é a alternativa encontrada.
E quando falamos em cirurgias plásticas estéticas e reparadoras, em ambos os casos, não é qualquer pessoa que pode realizar o procedimento. Isso porque, mais do que nunca, é necessário garantir a segurança do indivíduo antes, durante e após o procedimento.
Neste cenário, primeiramente é necessário garantir que a pessoa que deseja realizar a cirurgia esteja 100% segura da decisão. Além disso, através de exames pré-operatórios é necessário comprovar que não existe nenhuma contraindicação para a cirurgia.
Por que cigarro e cirurgia plástica não combinam?
No pré-operatório de qualquer cirurgia, o profissional responsável pela realização do procedimento faz uma série de recomendações ao paciente. De modo geral, quando falamos em cirurgias plásticas os médicos costumam recomendar aos pacientes:
- Realizar um check-up completo no pré operatório;
- Suspender o consumo de bebidas alcoólicas;
- Não fumar por, pelo menos, 1 mês antes da cirurgia.
Que o cigarro faz mal para a saúde, todos sabem. Mas, além dos riscos conhecidos, poucos se dão conta que combinar cigarro e cirurgia plástica é bastante perigoso. Na prática, o cigarro é perigoso no contexto das cirurgias plásticas por diferentes motivos.
Diminui o calibre dos vasos sanguíneos
A nicotina e as demais toxinas presentes no cigarro diminuem o calibre dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação da linfa e do sangue no organismo e reduzindo a quantidade de oxigênio e nutrientes que chegam ao tecido cutâneo.
Essa condição interfere no pós-operatório da cirurgia plástica. Além disso, também aumenta as chances de necroses, trombose, embolia pulmonar e acúmulo de líquido.
Eleva a produção de radicais livres
O consumo de cigarro também eleva a produção de radicais livres no organismo. Neste cenário, ocorre o envelhecimento precoce das células, deixando o fumante com a aparência envelhecida.
No caso das cirurgias plásticas, por exemplo, essa situação vai contra os objetivos dos procedimentos, especialmente as cirurgias de rejuvenescimento facial, fazendo com que os resultados não sejam satisfatórios.
Prejudica o processo de cicatrização
O tabagismo também prejudica o processo de cicatrização das cirurgias plásticas. E isso acontece porque pessoas que fumam têm um nível reduzido de oxidantes no organismo, especialmente no que diz respeito à vitamina C.
E como os antioxidantes são fundamentais para a síntese do colágeno, proteína responsável pela regeneração celular, tanto a qualidade do processo quanto o tempo de cicatrização tendem a ser prejudicados.
Em resumo, se você é fumante, procure ajuda. Além dos riscos para a saúde de modo geral, o vício em cigarro também aumenta os riscos das cirurgias plásticas.
- Veja também: Exames para Cirurgia Plástica: Quais Fazer?
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