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Imagem: Shutterstock

Condição apresenta sintomas sutis que podem impactar a qualidade de vida e progride gradualmente, caso não haja tratamento adequado

O lipedema grau 1 é uma desordem que, por se tratar de um estágio inicial da doença, é muito subdiagnosticada por profissionais da saúde, além de também ser frequentemente confundida com obesidade.

Esse tipo de lipedema se caracteriza pelo acúmulo de gordura de forma simétrica, principalmente nas pernas e, em alguns casos, nos braços. Além disso, trata-se de uma condição progressiva que tende a piorar com o tempo, se não for tratada.

Saiba mais sobre esse quadro a seguir.

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O que é o lipedema grau 1?

O lipedema grau 1 é a fase inicial da doença, na qual o acúmulo de gordura nas extremidades começa a ocorrer sem a formação de nódulos visíveis ou alterações graves na pele. Nessa fase,  . O aumento do volume das pernas é simétrico, e os pés não são afetados, o que diferencia o lipedema de outras condições, como o linfedema.

Essa fase do lipedema grau 1 é marcada por uma sensibilidade maior ao toque e pelo surgimento de hematomas com mais facilidade, o que pode causar desconforto para as pacientes, embora ainda não haja um inchaço tão evidente quanto nos estágios mais avançados.

Sinais do lipedema grau 1

Uma importante constatação sobre o lipedema é que   ou seja, mesmo pacientes de estágios iniciais podem ter sintomas muito exacerbados como dor, inchaços e roxos, assim como pacientes com graus mais avançados podem ter poucos sintomas.

Apesar dessa constatação que vejo na prática clínica, os sinais podem ser sutis nos estágios iniciais, mas, ainda assim, já indicam a presença da doença. Aqui estão os principais sinais observados no lipedema grau 1:

  • Pele lisa e uniforme: no estágio 1, a pele ainda não apresenta ondulações e nódulos, características típicas dos estágios mais avançados. A superfície da pele é lisa e sem irregularidades.
  • Aumento simétrico do volume das pernas: o volume das pernas aumenta de forma uniforme e simétrica, sem atingir os pés. Isso significa que a pessoa pode notar um aumento do tamanho das pernas, mas sem a sensação de inchaço nos pés.
  • Sensibilidade aumentada e dor ao toque: mesmo com a pele ainda lisa, as pessoas com lipedema grau 1 costumam sentir dor ao toque, o que não é comum em pessoas que acumulam gordura de forma natural.
  • Tendência a hematomas fáceis: outro sinal do lipedema grau 1 é a facilidade em desenvolver hematomas, mesmo com pequenos impactos. Isso ocorre devido à fragilidade dos vasos sanguíneos que se encontram sob a camada de gordura acumulada.

Como é feito o diagnóstico do lipedema grau 1?

O diagnóstico do lipedema grau 1 é clínico, ou seja, é feito principalmente por meio de avaliação médica, levando em consideração a história clínica e um exame físico detalhado. O cirurgião plástico especialista em lipedema irá verificar os sinais típicos da condição, como o aumento simétrico do volume das pernas, a dor ao toque e a presença de hematomas fáceis.

Ainda não existem exames laboratoriais específicos que possam confirmar o lipedema. No entanto, exames complementares podem ser solicitados para descartar outras condições semelhantes, como o linfedema (inchaço devido à retenção de líquido linfático) ou a obesidade. Também durante o processo de diagnóstico, o cirurgião plástico pode solicitar exames complementares que ajudam na melhor avaliação do caso, como a densitometria de raios-x de dupla energia (DEXA ou DXA), ressonância magnética, entre outros.

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Como tratar o lipedema grau 1?

O tratamento do lipedema grau 1 visa reduzir os sintomas e evitar a progressão da doença. Existem diferentes abordagens que podem ser adotadas, desde métodos conservadores até intervenções cirúrgicas, dependendo do quadro de cada paciente.

  • Terapia Descongestiva Complexa (TDC): esta é uma das principais formas de tratamento conservador. A TDC inclui drenagem linfática manual, uso de meias de compressão, exercícios físicos direcionados e cuidados com a pele. Essa abordagem ajuda a aliviar o desconforto, reduzir o inchaço e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
  • Lipoaspiração especializada: embora não seja indicada para todos os casos de lipedema grau 1, traz bons resultados no auxílio da redução de sintomas e na melhora do contorno estético da região afetada, além de ajudar a evitar a progressão da doença. Esse procedimento deve ser feito por um , trazendo segurança e alívio duradouro para os pacientes.
  • Abordagem multidisciplinar: o acompanhamento multidisciplinar é fundamental para tratar o lipedema de forma eficaz. Além de fisioterapeutas e cirurgiões, a equipe pode incluir nutricionistas, dermatologistas e psicólogos, garantindo um cuidado completo que melhora a qualidade de vida das pessoas afetadas por essa condição.

O lipedema grau 1, apesar de ser uma fase inicial, já é capaz de impactar a qualidade de vida; por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para controlar a progressão da doença e evitar complicações futuras. Se você perceber algum dos sinais descritos, procure um especialista para uma avaliação detalhada.

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