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Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O termo simastia (também conhecido como sinmastia) deriva do grego (sin: junto / masto: mama) e é utilizado para designar uma alteração estética das mamas femininas em que elas ficam em contato uma com a outra na parte interna do tórax (pré-esternal), como se fossem unidas. Além disso, ela pode ser caracterizada pela presença de tecido glandular nesta união ou apenas por pele.

Frequentemente a simastia é considerada uma deformidade benigna das mamas, por altera o contorno mamário, ou seja, a distância natural que deve existir entre elas. Essa alteração é muito comum em mulheres que apresentam mamas volumosas (herança genética), mas também pode ser causada por uma cirurgia plástica nas mamas.

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O que é Simastia?

Quais são os tipos de Simastia?

  • Congênita:

Este tipo, também conhecido como simastia natural, é a confluência das mamas que acontece durante o desenvolvimento mamário de forma natural, ou seja, sem que tenha havido um procedimento cirúrgico. Como dito anteriormente, este tipo de simastia apresenta característica hereditária, sendo frequente em mulheres com mamas grandes e mamas muito caídas. Pode estar presente em várias mulheres da mesma família (mãe, irmã, avó, etc).

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Simastia congênita: mamas grandes e volumosas
  • Adquirida: 

Neste caso, ela é ocasionada por procedimentos cirúrgicos realizados nas mamas, sendo o mais frequente a inclusão de implantes de silicone muito grandes ou que não respeitam a anatomia mamária. Isto ocasiona o deslocamento dos tecidos mamários da parte interna da mama fazendo com que se encostem e percam a separação natural entre elas.

Outros exemplos que podem levar a este tipo de alteração:

  • Acúmulo não drenados de líquidos após cirurgia (seroma ou hematoma)
  • Erro técnico do cirurgião (descola muito a pele interna das mamas)
  • Queimaduras na mama ou tórax
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Simastia Adquirida: próteses de silicone muito grandes

Como tratar esta alteração?

Não há dúvidas, o tratamento da simastia é cirúrgico (tanto a congênita quanto adquirida) e irá depender de um cirurgião plástico experiente neste tratamento. Além disso, o exame físico pelo cirurgião plástico é fundamental no planejamento pré-operatório para avaliar qual será a técnica cirúrgica ideal para corrigir a alteração. 

O tratamento da simastia pode envolver os seguintes procedimentos cirúrgicos:

  • Retirada de pele
  • Retirada de glândula
  • Retirada de pele e glândula
  • Suturas (costuras) internas 
  • Lipoaspiração
  • Troca de implantes de silicone  

O pós operatório da simastia necessita ser acompanhado mais de perto do que uma cirurgia de mama tradicional como a mastopexia, para que haja uma correta orientação da cicatrização da região. Além disso, é imperativo a utilização de um colete cirúrgico especial que ajudará a manter o afastamento na região interna do tórax, como no exemplo da foto abaixo:

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Simastia: colete cirúrgico pós operatório

Importante destacar que, apesar de ser considerada uma deformidade da mama, ela não trás prejuízos funcionais para a saúde feminina ou qualquer risco à saúde, portanto, seu tratamento é recomendado por trazer uma maior harmonia estética para as mamas

Agende uma consulta com um especialista em Simastia

O Dr. Fernando Freitas é cirurgião plástico especialista em cirurgia de mamas. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e possui ampla experiência na técnica de correção cirúrgica deste tipo de alteração das mamas.

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